quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Resultados Alcançados



—De muitas iniciativas de produções cênicas em muitos momentos de minha vida estudantil, sempre tive vontade de atuar nos palcos de teatros, mas foram nos palcos da vida, em minha profissão, que pude atuar e fazer meus alunos também sentir o prazer de contracenar comigo a arte de aprender: aprendendo. Nesses palcos pude mostrar a eles que a vida pode ser mais leve.

—Apesar de muitos fardos que carregamos ao longo dos cansativos dias de aulas durante o ano, com leituras obrigatórias de diversas disciplinas, produção textual, pesquisas, cálculos, raciocínio lógico e, ainda, aturar aquelas aulas de língua estrangeira que, por sinal talvez, nunca algum de nós use no contato com um gringle futuramente.

—Mas, o que marcou e deixou-me como registro de aprendizado, talvez, não foram aquelas aulas cansativas com o uso do pó e do giz, mas aquelas em que trabalhadas em grupos, orientadas por um professor(a), dividindo no mesmo palco da sala e que farão lembrar todos os dias nos palcos da vida.

—Mas é para vida que ensinamos e queremos que nossos alunos recebam os aplausos quando as cortinas abrirem nos palcos da vida e, ali, eles lembrem dos momentos que contracenamos juntos nos palcos da escola, e assim, não serão as aulas do verbo to be que farão lembrar das interpretações tiradas das aulas, e sim, da aula em que recitamos de Shakespeare To be or not to be naquelas aulas especiais do Projeto Semeando Literatura analisado em Hamlet: da sanidade à loucura.





Apresentação da culminancia.


Exposição dos portifólios criados pelos alunos dos relatórios realizados.



Apresentação dos resultados alcançados.


Aluna Kateane resitando um dos poemas de Shakespeare caracteriza em Hamlet.


Aluna Cateane também recitando um poema de Shakespeare no personagem Hamlet.






Grupo que encenou a peça Romeu e Julieta

3 comentários:

monnynhasms disse...

Edvaldo,vc traduziu com todas as palavras,o pensamento e o sentimento de todos os alunos.Pois realmente,o que nos deixam marcas,ñ são só aquelas aulas cansativas e demoradas,com o uso do pó e do giz,mas sim uma aula trabalhada em grupo,orientada por um bom professor e que possamos sentir dentro de nós,uma sensação de felicidade e de realismo...
Pode ter certeza de que os alunos que participaram desse maravilhoso projeto,estão se sentindo bastante realizados e irão lembrar desse projeto com muito orgulho.
Assim como eu lembro,do projeto cultura e cidadania em notícias além das fronteiras,que também foi organizado por vc.

Parbéns Neneu,por esse trabalho maravilhoso!
Óh,esse é apenas mais um dos muitos que virão por aí viu?rsrsrs

Grande beijo.

Anônimo disse...

Nossa professor!!!!

fiquei encantada...como o projeto cresceu!!!!!

Q bom! Assim os alunos nao precisam aturar o verbo to be da 5ª até o 3º ano...rsrs

sempre adorei o projeto,ainda me lembro dos filmes...hehe

Q maravilha q está crescendo e dando resultados!!!

Meus parabéns viu??
Sempre adorei suas aulas mesmo...hehehe

Bjos!

Anônimo disse...

Na maior parte das situações do quotidiano, a aprendizagem não chega a ser um problema. O leigo aceita sem questionar que aprendemos através da experiência e não vê nada de problemático na aprendizagem. Por toda a história da humanidade as pessoas aprenderam e, na maioria dos casos, sem se preocupar com a natureza do processo.

Quando foram criadas as escolas como ambientes especiais para "facilitar a aprendizagem", ensinar deixou de ser uma questão tão simples. As matérias ensinadas na escola eram diferentes dos assuntos aprendidos na rotina da vida de uma tribo ou da sociedade.

Para as crianças, dominar as matérias escolares – linguagem, leitura, aritmética, línguas estrangeiras, geometria, história ou qualquer outra – parecia uma tarefa completamente diferente das que a vida diária oferecia.

E assim que a educação se formalizou nas escolas, os professores conciencializaram-se de que a aprendizagem na escola é frequentemente muito ineficiente. O conteúdo a ser aprendido pode ser apresentado aos alunos inúmeras vezes sem aparentes resultados. Muitos estudantes mostram-se desinteressados, outros se tornam rebeldes, ou ainda agressivos trazendo sérios problemas aos professores, e consequentemente muitas vezes as salas de aula assemelham-se a campos de batalha onde professores e alunos fazem guerra, uns contra os outros.

Acredito que este projeto quebrou toda a formalidade de ensino. O ensino resgatou a sua verdadeira função. “Tirando da sala de aula” os alunos e apresentando-lhes um mundo novo, um mundo onde alunos e professores são amigos, onde um sabe que pode confiar no outro, transformou o campo de batalha em um lugar de terna paz. Tenha certeza que seus esforços não foram em vão.

Parabéns pelo seu excelente trabalho!

Forte abraço...